sexta-feira, 17 de julho de 2009

Summer Music Thing

Têm começado bem estas férias, cheias de música. Começou com o concerto de Yann Tiersen, um artista que gosto imenso e que é mais conhecido pelas bandas sonoras dos filmes Le Fabuleux Destin d'Amelie Poulain e de Goodbye Lenin!. Sei que o artista é extremamente talentoso, é multi instrumentalista pelo que um concerto ao vivo do mesmo costuma trazer todo um malabarismo instrumental muito interessante, no entanto este último, no CCB em Belém, não deu tudo o que poderia ter dado. Foi muito mais electrico e com muita música nova, que gostei, mesmo assim achei que ele poderia ter mostrado algumas das suas peças mais antigas, dando um "show" muito mais elaborado, também sentido, mas mais trabalhado. Foi uma espécie de desilusão, por ter achado que ia ver um grande e enorme espectáculo de um dos meus artistas preferidos.



Ainda na mesma semana deu-se o festival Optimus Alive 2009, ao qual fui e não bastando ter apenas ido, deu-se que fui aos 3 dias. Para este festival talvez tivesse as expectativas mais baixas, estando habituada a ver cartazes muito interessantes, neste deparei-me com cartazes medianos, pensava eu. O facto é que fui aos três dias, precisamente para experimentar aquelas bandas que não conhecia tão bem e fiz eu muito bem. No primeiro dia, sabia que não iria existir problema:



Mastodon, Metallica, The Vicious Five, Os Golpes, Klaxons e mais uns quantos. É um problema dos festivais, o facto de nos deixar de tal forma confusos que às tantas já nao sabemos bem para onde ir, o que ver, como li há uns dias num artigo: é um evento que nos faz ficar esquizofrénicos, pois só podemos ver algumas bandas e ainda assim às vezes apanhamo-las a meio. A surpresa neste dia foi The Vicious Five que me deliciou aquando a actuação de Spliknot no palco principal, banda que não aprecio. Os Golpes foram bons, naquela sua onda de nova banda bem vestida; Mastodon gostei imenso, uma espécie do Metal muito sinfónica e agressiva ao mesmo tempo; Metallica bons como sempre, embora marcados, na minha opinião, cada vez mais pela comercialização da sua música, os concertos deles ainda que bons na qualidade deixam-se afogar um pouco na necessidade de espalhar publicidade, frases feitas e palhetas. No segundo dia estiveram presentes bandas como: Os Pontos Negros, Eagles of The Death Metal, The Kooks, Fisherspooner, The Prodigy, The Ting Tings e outros. Pontos Negros, foi mais uma banda nova marcada pelo alternativismo para a qual a música portuguesa gosta de caminhar, ainda bem, é uma boa banda para se ouvir de vez em quando, e o concerto assim foi passando; Eagles of the Death Metal, foi a melhor surpresa desse dia! A energia dos artistas, do vocalista e da música fizeram desse, na minha opinião, um dos melhores concertos do dia; The Kooks é também uma banda suave, daquelas que é bom ouvir de vez em quando e assim sendo o concerto também teria tido tudo para passar como a música, no entanto foi bem mais animado que isso, devido ao público que entusiasmado por aquela música se deixou levar com sorrisos e no meu caso, músicas cantadas em "nanananaaa", porque, perdoem-me os fãs, não conheço assim tanto de The Kooks; Fisherspooner e The Ting Tings foram duas bandas que gostaria de ter visto o concerto mas que, por aquele problema tipicamente festivalesco, não consegui ver; E de Prodigy, a banda que todos falavam, que anseavam por ver e que para mim se revelou como o pior concerto em que já estive: Não gostei da música, estava numa parte da plateia que se revelou tudo menos agradável e estava a pensar em como conseguiria sair dali para ir ver The Ting Tings e não conseguia, por haver moches em todo o lado. O último dia foi talvez o melhor dos três! O facto de não ter nem metade da população que tiveram os outros foi logo um ponto muito importante, foi possivel ver os concertos sem ser aos empurrões e estar nas calmas. O cartaz não prometia muito, na minha opinião, mas deu-me bem mais do que eu achava possivel, mesmo que tenham sido poucas as bandas que vi, por ter ido mais tarde para o recinto, as bandas presentes foram: Boss AC, Ayo, X-Wife, Los Campesinos, Linda Martini, Chris Cornell, Autokratz, Black Eyed Peas, Dave Mathews Band e umas outras bandas que só vi de longe. Não vi Boss AC nem X-Wife, mas de certeza que terei oportunidade para tal se quiser. Ayo estava a tocar mal eu cheguei, pareceu-me ser uma espécie de Corinne Bailey Rae, com uma cantiga suave e etnica; Los Campesinos, que energia, que simpatia e que alegria, adorei o concerto. Dá-me ideia que esta banda teve a sorte, que muitas não têm, de visitar a nossa bela cidade antes de actuarem e de conhecer alguma da nossa população, pelo que foi um concerto muito intimista em que se trocaram presentes e piadas, em que o vocalista, incitado por uma música deles estar a ser usada para publicidade da SuperBock, interrompeu o concerto várias vezes para dizer de forma divertida frases do género "And now i have to thank SuperBock and drink a bit of this wonderfull beer that is SuperBock, i hope you enjoy SuperBock. Cheers!"; Linda Martini, provavelmente a minha banda preferida a nível nacional e que deu, como seria de esperar um magnifico concerto, com aquela música entre o literário e o barulho do punk, cheia de sentimento e energia eléctrica. Pena não terem tocado mais uma música a pedido do público, mas também estavamos a pedir de mais. Culpa deles, fazem boa música e o público fica sedento; Chris Cornell também foi um bom concerto, lá apareceu o ex-vocalista dos Soundgarden e outras bandas, para nos relembrar um pouco, com êxitos como Black Hole Sun e SpoonMan. Por fim e para fechar em grande foram os Dave Mathews Band que não conhecia bem, até porque achava que eram mais uma banda suave e fraquinha, no entanto revelaram-se como uma superbanda de qualidade extrema, todos os músicos foram óptimos, as músicas eram reconfortantes e a voz de Dave Mathews complementava perfeitamente. Achava eu que não era possivel serem melhores e lá largam eles uma fantástica cover da Stairway to Heaven, dos Led Zeppelin. Passei o concerto todo a dizer "Estes gajos são espectaculares!". E assim passou mais um.



O último concerto foi no dia de ontem: Vaya con Dios. Na continuação de uma etapa cheia de boa música, este último conseguiu ser tão bom ou melhor que o de Dave Mathews Band, ainda que a vocalista, surpreendida pelo friozinho de Mafra, nos tenha pedido imensas desculpas pela condição das suas cordas vocais, permitiu-me passar o concerto todo a pensar "Que voz! Que artistas!", mais uma vez, um concerto de uma qualidade incrivel em termos de músicos e mais uma vez uma voz óptima que não altera em nada com a idade.

Espero que não acabe por aqui a minha maratona musical, porque tem estado em crescendo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009



Esquecimento, desprovido de eufemismos, é na verdade o nosso mais puro e real medo.


Insomnia

Insomnia is a symptom of a sleeping disorder characterized by persistent difficulty falling asleep or staying asleep despite the opportunity. Insomnia is a symptom, not a stand-alone diagnosis or a disease. By definition, insomnia is "difficulty initiating or maintaining sleep, or both". It is typically followed by functional impairment while awake. Insomnia constitute a sleep disorder. It is a sympton of a disorder. Difficulty falling asleep. Definition maintaining sleep. sleep. sleep. sleep. sleep. Sleep!